https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/issue/feed Anais da Faculdade de Medicina de Olinda 2024-07-05T16:08:35-03:00 Paulo Sávio Goes anaisfmo@fmo.edu.br Open Journal Systems <p>A revista Anais da Faculdade de Medicina de Olinda reflete o pensamento e o compromisso com a produção do conhecimento baseado na responsabilidade social que assumimos como protagonistas, e como parte do Projeto de Desenvolvimento Institucional da Faculdade de Medicina de Olinda (FMO). Visando fortalecer a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, além de consolidar um ensino de qualidade, ancorado em bases científicas e valores éticos, a revista foi criada à luz de uma linha editorial comprometida com um mundo sustentável e voltada para a medicina como uma profissão de forte componente social e humanizado.</p> <p><img src="https://afmo.emnuvens.com.br/public/site/images/vania/Log.jpg" /></p> https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/314 Úlcera vulvar, nem sempre uma Infecção Sexualmente Transmissível 2024-02-07T09:27:13-03:00 Fernando Augusto Pacífico fapacifico@outlook.com Luciana Maria Queiroz de Oliveira Borges luqoliveira@gmail.com Ismael Felipe Gonçalves Galvão ismaelalvaosesi@gmail.com Joanna Pimentel de Vasconcelos joanna_pimentel@outlook.com Ana Cláudia Pimentel de Vasconcelos joaoeanaclaudia@hotmail.com Angelina Farias Maia angelinamaia1953@gmail.com Petrus Augusto Dornelas Câmara fapacifico@outlook.com <p>O hidradenoma papilífero vulvar é uma neoplasia cutânea benigna e rara das glândulas sudoríparas apócrinas que comumente surge na região anogenital de mulheres em idade reprodutiva, entre 25 e 40 anos. Seu diagnóstico clínico pode ser difícil, sendo às vezes confundido com cistos da glândula de <em>Bartholin</em>, angioqueratomas de <em>Fordyce</em>, endometriose vulvar, dentre outras lesões vulvares malignas. O presente estudo relatou o quadro clínico, diagnóstico e tratamento de um caso de hidradenoma papilífero vulvar em paciente de 47 anos do sexo feminino. Nesse quadro, notou-se a importância dessa lesão como diagnóstico diferencial nas úlceras genitais crônicas.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Fernando Augusto Pacífico, Luciana Maria Queiroz de Oliveira Borges, Ismael Felipe Gonçalves Galvão, Joanna Pimentel de Vasconcelos, Ana Cláudia Pimentel de Vasconcelos, Angelina Farias Maia, Petrus Augusto Dornelas Câmara https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/317 Anos potenciais de vida perdidos por doenças do aparelho circulatório em uma capital do Nordeste brasileiro 2024-02-21T10:44:03-03:00 Cristyane Nathália Gomes Mendonça cristyane.mendonca@hotmail.com Conceição Maria de Oliveira coliveira@recife.pe.gov.br Marcela Franklin Salvador de Mendonça marcela_franklinsm@hotmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Estimar os anos potenciais de vida perdidos por doenças do aparelho circulatório (DAC) de residentes no Recife, Pernambuco. <strong>Métodos:</strong> Estudo descritivo com abordagem quantitativa dos óbitos por DAC de residentes no Recife de 1 a 74 anos de idade, ocorridos em 2017. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Calcularam-se os anos potenciais de vida perdidos (APVP) e sua taxa. <strong>Resultados:</strong> No ano estudado, ocorreram 12.038 óbitos de residentes no Recife; destes, 1.363 (20,2%) foram por doença arterial coronariana. No sexo masculino, a taxa de APVP foi de 16,27 anos/1.000 habitantes. A faixa etária entre 60 e 64 anos apresentou maior taxa de APVP (53,20 anos/1.000 habitantes). O tipo de DAC que apresentou maiores APVP (9.853 anos) foram as doenças isquêmicas do coração em ambos os sexos, com 6.701 anos perdidos nos homens (taxa de APVP = 9,24 anos/1.000 habitantes) e 3.152 anos nas mulheres (taxa de APVP = 3,78 anos/1.000 habitantes). Em todos os tipos de DAC, os homens apresentaram aproximadamente duas vezes mais chances de morrer comparado às mulheres (RC = 1,8). <strong>Conclusão:</strong> Os APVP e as taxas de APVP são indicadores pouco utilizados para análise do padrão de mortalidade. Contudo, as informações apresentadas desses indicadores poderão servir para nortear ações que visam a promoção da saúde e a prevenção das DAC.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Cristyane Nathália Gomes Mendonça, Conceição Maria de Oliveira, Marcela Franklin Salvador de Mendonça https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/310 Prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em profissionais da Atenção Primária à Saúde em um município da região metropolitana do Recife, Pernambuco 2023-10-11T16:48:42-03:00 Ana Paula Rocha da Costa anapaularochacost@gmail.com Andrezza Soares Souto andrezzasouto@hotmail.com Igor Almeida de Moura Barros igomoura@hormail.com Maria Carolina Francino Ferreira Santos carolina.francino@hotmail.com Jéssica Rodrigues Correia e Sá jessicarcesa@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Verificar a prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em profissionais da atenção primária à saúde em um município da Região Metropolitana do Recife, Pernambuco. <strong>Métodos:</strong> Estudo transversal, envolvendo 243 profissionais da atenção primária à saúde distribuídos em 50 Unidades Básicas de Saúde de um município da Região Metropolitana do Recife. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e maio de 2023 e foram aplicados 3 instrumentos: questionário de caracterização sociodemográficas, Inventário de Ansiedade de Beck e Inventário de Depressão de Beck II. <strong>Resultados:</strong> O estudo identificou uma prevalência de 43,2% de sintomas depressivos e 58% de sintomas ansiosos entre os entrevistados. Referente aos sintomas ansiosos, a maioria foi classificada acima do nível leve. Quanto aos sintomas depressivos, houve prevalência de 27,6% para o nível leve, 13,2% para o nível moderado e 2,4% para o nível severo. Houve associação significativa dos sintomas depressivos e ansiosos entre os trabalhadores que relataram estar insatisfeitos com a estrutura da unidade (RP= 1,31; IC 95% 1,05–1,63), que já sofreram abuso psicológico durante o expediente (RP= 1,55; IC95% 1,26–1,92), que buscaram atendimento psicológico ou psiquiátrico (RP= 1,72; IC 95% 1,21–2,45) e que fizeram uso de álcool (RP= 2,33; IC 95% 1,31–4,12) e psicofármacos (RP= 2,15; IC 95% 1,54–3,00) para aliviar sintomas. <strong>Conclusão:</strong> Observou-se a necessidade de estratégias direcionadas ao cuidado dos profissionais para o enfrentamento do problema que ofereçam qualidade de vida ao trabalhador e garantam a prestação de serviço e o cuidado à saúde integral da população adscrita.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ana Paula Rocha da Costa, Andrezza Soares Souto, Igor Almeida de Moura Barros, Maria Carolina Francino Ferreira Santos, Jéssica Rodrigues Correia e Sá https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/307 Relação entre cintilografia de perfusão miocárdica e carga de trabalho na identificação de pacientes com alto risco para isquemia miocárdica 2023-10-11T16:44:05-03:00 Giovanna Sherly de Sá Guedes Marins giovannasherly@outlook.com Fernando Augusto Pacífico fapacifico@outlook.com Dolly Brandão Lages dollylages@hotmail.com Michelle Alves de Farias michellefarias@hotmail.com Mário Cruz Couto m_ccouto@live.com Liliam de Souza Santos liliamdesouzasantos280100@gmail.com Eduardo Lins Paixão paixao.edu@gmail.com <p>Durante a realização da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) de estresse e repouso, é medida a carga de trabalho alcançada, definida pelos equivalentes metabólicos (METs), e verificada a presença de alterações isquêmicas nos exames eletrocardiográficos. O objetivo deste estudo foi avaliar essas variáveis e identificar quais seriam úteis na identificação dos pacientes com isquemia miocárdica severa. Para tanto, foi realizado um estudo do tipo transversal, observacional e retrospectivo, com amostragem do tipo não probabilístico por conveniência, feito por meio da análise de 2.388 prontuários cujos pacientes haviam sido encaminhados para realização de CPM. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com os METs alcançados, e foram comparadas as prevalências de isquemia severa aferida pelo software Wackers-Liu. Dos 2.388 prontuários, 506 atingiram 10 METs sem alterações eletrocardiográficas do segmento ST no estresse, os quais foram enquadrados no grupo B; desses, 0,4% (2/506) apresentou isquemia severa. Os 515 pacientes do grupo A não alcançaram 10 METs e apresentaram, simultaneamente, alterações eletrocardiográficas isquêmicas do segmento ST; 3,6% (19/515) deles evidenciaram isquemia severa, diferença estatisticamente significante (p &lt; 0,0002). Com base nesses achados, conclui-se que, na presença de alterações eletrocardiográficas isquêmicas na fase de estresse com carga de trabalho &lt; 10 METs, a probabilidade de isquemia miocárdica severa é nove vezes maior em comparação aos que alcançaram ≥ 10 METs sem alterações eletrocardiográficas isquêmicas. Desse modo, uma carga de trabalho que alcança ≥ 10 METs sem alterações eletrocardiográficas compatíveis com isquemia pode ser um bom preditor para ausência de isquemia severa na CPM.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Giovanna Sherly de Sá Guedes Marins, Fernando Augusto Pacífico, Dolly Brandão Lages, Michelle Alves de Farias, Mário Cruz Couto, Liliam de Souza Santos, Eduardo Lins Paixão https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/308 O significado de ser hipertenso a partir da experiência de usuários acompanhados pela Estratégia de Saúde da Família 2023-11-13T16:45:10-03:00 Flávia Souza Rosa Brandão fsrbrandao@hotmail.com Maria Natália Barros Lopes da Cruz Baggio natalia_barros_@hotmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Compreender o significado de ser hipertenso a partir do sentido dado pelos pacientes ao diagnóstico e tratamento para hipertensão arterial sistêmica. <strong>Métodos:</strong> Estudo de abordagem qualitativa, realizado com 12 hipertensos, acompanhados por uma equipe de Saúde da Família. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista com questões norteadoras direcionadas para o objetivo do estudo. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo na modalidade temática. <strong>Resultados:</strong> Os participantes do estudo eram, na maioria, do sexo feminino, entre 40 e 60 anos de idade, casados, com renda de até um salário mínimo e com até oito anos de estudo. Na análise temática das entrevistas, foram identificados como eixos principais a experiência de ser hipertenso e acolhimento e atenção à saúde. Foi notório que os participantes não sabiam ao certo o significado de ser portador de hipertensão arterial sistêmica, assim como suas consequências e gravidade. Eles acreditavam que mudanças na rotina após o diagnóstico atreladas à alimentação saudável tinham influência na minimização dos sintomas. Foi identificado que o acolhimento contribui para a organização do processo de cuidado a partir da identificação das necessidades do paciente, por meio do envolvimento da equipe de saúde, usuários e familiares. <strong>Conclusão:</strong> O estudo evidenciou que a percepção dos usuários sobre a experiência de ser hipertenso está relacionada à falta de conhecimento sobre a doença e suas formas de tratamento, sendo importantes fortelecer o acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde e desenvolver ações de promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida dessa população.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Flávia Souza Rosa Brandão, Maria Natália Barros Lopes da Cruz Baggio https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/311 Angioarquitetura da artéria meníngea média em cabeças ósseas humanas 2023-11-20T15:57:55-03:00 Ismael Felipe Gonçalves Galvão ismaelgalvaosesi@gmail.com Fernando Augusto Pacífico fapacifico@outlook.com Bruna Laryssa Santos Borges Machado brunaborgesmed@outlook.com Isabella Cristina Oliveira Pacheco Isabella7pacheco@gmail.com Luciana Larissa Rodrigues dos Santos de Queiroz L.LarissaRsantos@gmail.com Renata Cristinny de Farias Campina Renata.campina@ufpe.br Olávio Campos Júnior ocampossje@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A artéria meníngea média (AMM) possui grande relevância clínica e cirúrgica, e o conhecimento da sua angioarquitetura é importante em vários procedimentos, no entanto, é evidente a escassez de estudos sobre seus aspectos morfométricos. <strong>Objetivos:</strong> O presente estudo objetivou analisar a morfometria dos sulcos da AMM por meio de uma abordagem digital. <strong>Método:</strong> Foram selecionadas 35 cabeças ósseas por permitirem a visualização completa do sulco da AMM, das quais foram medidos os comprimentos do tronco principal, dos ramos parietal e frontal, o ângulo inter-ramos e o diâmetro do forame espinhoso bilateralmente com o auxílio do software ImageJ®. <strong>Resultados:</strong> Os dados morfométricos foram facilmente obtidos e não foram observadas diferenças na morfometria bilateral do tronco principal e do ramo parietal, no entanto, o comprimento do ramo frontal foi maior no antímero direito. Também não foram encontradas diferenças nas medidas do forame espinhoso e do ângulo inter ramos. <strong>Conclusão:</strong> Métodos digitais de análise morfométrica da AMM são vantajosos em termos de precisão e rapidez na obtenção de dados. Por outro lado, a AMM apresenta poucas variações morfométricas bilateralmente, representando importantes achados que devem ser observados cuidadosamente no planejamento de procedimentos cirúrgicos e servir de base para futuras análises.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ismael Felipe Gonçalves Galvão, Fernando Augusto Pacífico, Bruna Laryssa Santos Borges Machado, Isabella Cristina Oliveira Pacheco, Luciana Larissa Rodrigues dos Santos de Queiroz, Renata Cristinny de Farias Campina, Olávio Campos Júnior https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/298 Impacto da vacina contra o papilomavírus humano nos casos de câncer no colo do útero em mulheres jovens do estado de Pernambuco 2024-03-20T16:53:13-03:00 José Kaellyson Barbosa dos Santos Oliveira kaellyson.o@gmail.com Joyce Nobre Tavares joycenobret@gmail.com Leila Maria Carlos Teixeira leilamaria28@yahoo.com.br Maria Clara Silva Rocha mariaclarasilvarocha@hotmail.com Sarah Oliveira Porto sarinha.o.porto@gmail.com José Lancart de Lima jlancart.lima@saude.pe.gov.br Conceição Maria de Oliveira conceicao.oliveira@fmo.edu.br <p><strong>Objetivo:</strong> Descrever o impacto da vacina contra o papilomavírus humano nos casos de câncer cervical em mulheres de 15 a 24 anos, residentes em Pernambuco, comparando os períodos de 2006 a 2013 e 2015 a 2022. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, de corte transversal, comparando o número de casos de câncer cervical antes (intervalo 1 = 2006 a 2013) e após (intervalo 2 = 2015 a 2022) a implementação da vacina contra o papilomavírus humano no Brasil e a quantidade de doses aplicadas entre 2014 e 2022. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Câncer, do Sistema de Informação de Câncer de Colo de Útero e do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização. <strong>Resultados:</strong> Foram registrados 55 casos desse câncer entre 2006 e 2022, excluindo-se o ano de 2014, com média de 3,4 ± 1,9 casos/ano. No intervalo 1 (39 casos), 46,2% foram do carcinoma epidermóide invasivo e 41,0%, do adenocarcinoma invasor. No intervalo 2 (16 casos), a maioria (62,5%) também foi do carcinoma epidermóide invasivo. Comparando-se os intervalos, houve redução de 59%, sendo maior na faixa etária de 15 a 19 anos (83,3%) e no adenocarcinoma invasor (75%). Também houve queda nas doses da vacina aplicadas, destacando-se 2016 e a partir de 2020, ano de início da pandemia da covid-19. <strong>Conclusão:</strong> Este estudo denota a importância da vacinação contra o papilomavírus humano e sua associação com a diminuição dos casos de câncer cervical em mulheres jovens. É necessário maior tempo para avaliação dos efeitos desse imunizante na população, pois ele só foi implementado no Brasil em 2014.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 José Kaellyson Barbosa dos Santos Oliveira, Joyce Nobre Tavares, Leila Maria Carlos Teixeira, Maria Clara Silva Rocha, Sarah Oliveira Porto, José Lancart de Lima, Conceição Maria de Oliveira https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/305 Frequência dos sintomas em pacientes com suspeita de hiperprolactinemia internados em uma clínica psiquiátrica particular em Recife 2024-02-07T08:33:10-03:00 Emilly Kelly Paiva Damasceno e-millykelly@hotmail.com Gabriel José Paiva Aldeman rd_gabriel@hotmail.com Andréia Veras Gonçalves andreiaverasg@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> Investigar os sintomas de pacientes com suspeita de hiperprolactinemia internados em uma clínica psiquiátrica privada em Recife. </span><strong>Métodos:</strong><span style="font-weight: 400;"> Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com amostragem do tipo não probabilístico, realizado por meio de um questionário aplicado presencialmente em contato com os pacientes no período de janeiro a março de 2023, visando delinear o panorama da presença de hiperprolactinemia em pacientes que fazem uso de terapia antipsicótica no período de reabilitação clínica. Além disso, foram selecionados os prontuários de cada paciente para a coleta das medicações que estavam em uso. Foram utilizados os programas Excel 2010 e SPSS versão 22.0 para construção do questionário e tabulação dos dados coletados respectivamente. </span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;"> Foram avaliados 51 pacientes internados durante o período de avaliação, com idades que variavam de 16 a 87 anos (DP ± 18,3). Em relação à sintomatologia comumente encontrada em pacientes com hiperprolactinemia, observaram-se queixas em 25,4% da população alvo, que relataram ginecomastia (53,8%), seguido de comprometimento da libido (38,5%) e galactorreia (7,7%). Dentre as medicações, o cloridrato de biperideno e hemifumarato de quetiapina foram as mais prevalentes entre os pacientes que apresentavam queixas de ginecomastia, enquanto o hemifumarato de quetiapina, hemitartarato de zolpidem e alprazolam foram as mais encontradas em uso pelo grupo que apresentou comprometimento da libido. </span><strong>Conclusões:</strong><span style="font-weight: 400;"> Este estudo verificou a prevalência dos sintomas associados à hiperprolactinemia em pacientes que fazem uso de antipsicóticos internados em uma clínica psiquiátrica.</span></p> <p> </p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Emilly Kelly Paiva Damasceno, Gabriel José Paiva Aldeman, Andréia Veras Gonçalves https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/306 Prevalência da Síndrome dos Ovários Policísticos em um ambulatório de ginecologia da cidade de Olinda, Pernambuco, no período entre 2018 e 2020 2024-03-20T16:49:56-03:00 Myllena Alves Rodrigues myllenarodrigues.mr@gmail.com Suellen Nunes de Oliveira nunessuellen1998@gmail.com Amanda Fontes Rego amanda.fontesrego@gmail.com Lorena Magale Dantas lorenadantascirino2@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar a prevalência da síndrome dos ovários policísticos (SOP) em mulheres assistidas no ambulatório de ginecologia da cidade de Olinda. <strong>Métodos:</strong> A pesquisa detém um caráter transversal e observacional, tendo como cenário os prontuários das pacientes com SOP. <strong>Resultados:</strong> A prevalência de SOP no ambulatório de ginecologia foi de 9,84%, sendo identificadas como forma de apresentação predominante as alterações menstruais (52%), seguidas de alterações ultrassonográficas (23%) e de hiperandrogenismo, das quais 13% foram relacionadas ao hirsutismo e 7%, à oleosidade da pele/presença de acne. <strong>Conclusão:</strong> Esse estudo verificou um quantitativo relevante de SOP no contexto estudado. As alterações menstruais, ultrassonográficas e relacionadas ao hiperandrogenismo foram as manifestações clínicas e radiológicas mais observadas nessa população.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Myllena Alves Rodrigues, Suellen Nunes de Oliveira, Amanda Fontes Rego, Lorena Magale Dantas https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/302 Análise dos fatores de riscos sanitários que interferem na saúde das marisqueiras em uma praia do litoral sul de Pernambuco 2023-08-24T16:21:13-03:00 Larissa Souza Penalva larissapenalva@hotmail.com Monic Alves de Lima monicalves3107@gmail.com Morgana Vital de Araújo morgana_vital@hotmail.com Karoline Albuquerque Farias karoline_albuquerque1@outlook.com Albert Eduardo Martins aesmartins@hotmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Coletar e analisar dados sobre os fatores de riscos sanitários e seus agravos nas marisqueiras de uma praia do litoral sul de Pernambuco. <strong>Métodos:</strong> Foi realizado um estudo descritivo transversal com dados de um questionário presencial aplicado em mulheres marisqueiras, entre outubro de 2022 e março de 2023, e analisados pelo programa Excel 2021. Foi realizada a análise de água qualitativa e quantitativa dos coliformes fecais, totais e <em>Escherichia coli</em> do rio Maracaípe e da rede de abastecimento local, ambos pelo método de Múltiplos Tubos. <strong>Resultados</strong>: Foram avaliadas pescadoras artesanais quanto a sua condição de saúde, dentre as quais 60% referem sintomas como diarreia, náusea e vômito correlacionados a parasitose/bacteriose; destas, 44,44% realizam a higienização dos alimentos apenas com água. Na análise da água, revelou-se a presença do grupo coliformes no rio Maracaípe, inferindo que as amostras não atendem aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme a portaria GM/ MS No 888 de 04 de maio de 2021, que define os padrões de potabilidade de água para consumo humano. <strong>Conclusão:</strong> O estudo verificou que as marisqueiras se encontram em condições precárias de saneamento básico, carência de serviços de assistência à saúde e há ainda risco de doenças de transmissão de veiculação hídrica visto que a água e os mariscos coletados são ingeridos pela população.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Larissa Souza Penalva, Monic Alves de Lima, Morgana Vital de Araújo, Karoline Albuquerque Farias, Albert Eduardo Martins https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/318 Resenha crítica 2024-04-01T09:06:37-03:00 Mário Cruz Couto m_ccouto@live.com Fernando Augusto Pacífico fapacifico@outlook.com 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Mário Cruz Couto, Fernando Augusto Pacífico https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/332 Ações educativas para prevenção e controle da tuberculose 2023-11-22T12:38:00-03:00 Flávia Souza Rosa Brandão fsrbrandao@hotmail.com Cynthia Galvão Inácio cynthiagalvaooinacio@gmail.com Eduarda Lima de Amorim Gomes eduardalimaag9@gmail.com Francisco Gustavo Carneiro Medeiros franciscogustavomedeiros.13@gmail.com Suellen Pâmala Salgueiro de Aquino suellenpamala@gmail.com <p>A tuberculose é uma doença infecciosa transmitida pela bactéria <em>Mycobacterium tuberculosis</em>, que acomete principalmente os pulmões. O estudo relata a experiência de estudantes de medicina na elaboração e execução de ações para prevenção e controle da tuberculose em parceria com o Programa Saúde na Escola. Essa vivência possibilitou aos estudantes a compreensão dos problemas ocasionados pelo aumento dos casos de tuberculose na comunidade, sendo imprescindível a realização de ações de educação em saúde com medidas de prevenção e controle dessa patologia. Dessa forma, os estudantes perceberam a importância da articulação entre equipes de saúde e escolas do território de abrangência das Unidades Básicas de Saúde, a fim de fortalecer o enfrentamento das vulnerabilidades sociais.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Flávia Souza Rosa Brandão, Cynthia Galvão Inácio, Eduarda Lima de Amorim Gomes, Francisco Gustavo Carneiro Medeiros, Suellen Pâmala Salgueiro de Aquino https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/396 Carta ao Editor 2024-07-05T16:08:35-03:00 Inácio de Barros Melo Neto anaisfmo@fmo.edu.br <p>Carta ao Editor</p> 2024-07-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Inácio de Barros Melo Neto