Pele da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) como curativo biológico no tratamento de queimaduras

Relato de caso

Autores

  • Adriana Caroso Torrisi
  • Patrícia Gonçalves Pereira da Silva
  • Stella Márcia Filgueiras Freire de Carvalho
  • Marcelo José Borges de Miranda

DOI:

https://doi.org/10.56102/afmo.2018.37

Palavras-chave:

Tilápia, Oreochromis niloticus, Procedimento Curativo, Queimaduras

Resumo

Introdução: As queimaduras são, na maioria das vezes, causadas por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos, de difícil manuseio. Nesse contexto, o uso da pele da Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), para tratamento médico das queimaduras de segundo grau superficial e profunda, tem demonstrado ser uma nova opção. Relato de caso: SMFFC, gênero feminino, 22 anos apresentou queimaduras por atrito de segundo grau superficial e profundo, no dorso do pé esquerdo, com 56 centímetros2 (cm²) de extensão. A paciente recebeu curativo de pele de tilápia, tendo alta e retornando às suas atividades normais em sete dias, com recuperação total da amplitude de movimentos da área afetada e sem complicações no seguimento. Comentários: A pele da tilápia adere à derme da pele humana, ocluindo as terminações nervosas, promovendo melhora instantânea da dor. A derme da pele do peixe é composta por feixes organizados de fibras de colágeno denso, possibilitando resistência à tração, boa umidade e diminuição do tempo de cicatrização. Esse é um dos poucos casos relatados na literatura sobre a utilização da pele da tilápia como curativo biológico para tratamento das queimaduras. Essa alternativa poderá, além de reduzir a dor e o tempo de cura das feridas, reduzir gastos e mitigar possíveis complicações, sobretudo, as infecções.

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Publicado

2018-08-04

Como Citar

Caroso Torrisi, A., Gonçalves Pereira da Silva, P., Filgueiras Freire de Carvalho, S. M., & Borges de Miranda, M. J. (2018). Pele da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) como curativo biológico no tratamento de queimaduras: Relato de caso. Anais Da Faculdade De Medicina De Olinda, 1(2), 65–68. https://doi.org/10.56102/afmo.2018.37

Edição

Seção

Relatos de Casos