Efeito antiúlcera de Bidens pilosa L. e segurança toxicológica em roedores

Autores

  • Abel José Alves Nascimento
  • Bruno Lucena de Lima
  • Artur Danilo Novaes da Silva
  • Helder Carvalho Souza Lima Silva
  • Ricardo Prado Lyra
  • Gabriela Saraiva Dantas
  • Daniela de Alencar Menezes
  • Fabiana Lima Silva
  • Schirley Cristina Almeida Pereira
  • Joelmir Lucena Veiga da Silva

DOI:

https://doi.org/10.56102/afmo.2018.26

Palavras-chave:

Planta medicinal, Extrato vegetal, Agente antiúlcera, Toxicidade

Resumo

Objetivo: Investigar e comparar a atividade antiúlcera de extratos obtidos das raízes (Bpr-EtOH) e do caule (Bpc-EtOH) de Bidens pilosa, em ensaios de úlceras estomacais induzidas por etanol absoluto em ratos e na triagem toxicológica aguda em camundongos. Métodos: Para o ensaio antiúlcera foi utilizado o modelo de úlcera induzida por etanol absoluto em ratos (n = 4-5). Para a triagem toxicológica aguda foram utilizados camundongos machos (n = 5), tratados com dose única dos extratos separadamente com 2 g/kg, via oral (VO) ou veículo, monitorados durante três dias. Os valores de p < 0,05, pelo teste t ou ANOVA, foram considerados significantes. Todos os procedimentos foram aprovados pelo CEUA/UNINOVE. Resultados: Tanto o extrato Bpc-EtOH (150 e 500 mg/kg) protegeu a mucosa gástrica (ALU = 138,0 ± 30,5 e 96,3 ± 11,8 mm2, respectivamente), quanto o extrato Bpr-EtOH (50, 150 e 500mg/kg) induziu o mesmo efeito, porém todas as doses (ALU = 178,3 ± 10,0; 67,4 ± 9,5 e 35,5 ± 14,3 mm2,  respectivamente) foram significativamente diferentes do controle, e mais eficaz (Emax) que o extrato Bpc-EtOH. O omeprazol (ALU = 145,7 ± 19,9 mm2) também promoveu efeito semelhante aos extratos. A análise histopatológica das amostras do tecido confirmou a proteção gástrica. A dose máxima de 500mg/kg dos extratos é segura e não deve causar danos aos animais, uma vez que na triagem toxicológica, utilizando a dose de 2g/kg, não foram verificados danos importantes nem mortes. Conclusão: O
caule e raiz de B. pilosa também apresentam princípios ativos com atividade antiúlcera, sendo que estão mais concentrados na raiz ou são diferentes daqueles no caule e, ambos, seguros nas doses utilizadas.

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Publicado

2018-08-04

Como Citar

Alves Nascimento, A. J., Lucena de Lima, B., Novaes da Silva, A. D., Carvalho Souza Lima Silva, H., Prado Lyra, R., Saraiva Dantas, G., de Alencar Menezes, D., Lima Silva, F., Almeida Pereira, S. C., & Veiga da Silva, J. L. (2018). Efeito antiúlcera de Bidens pilosa L. e segurança toxicológica em roedores. Anais Da Faculdade De Medicina De Olinda, 1(2), 10–15. https://doi.org/10.56102/afmo.2018.26

Edição

Seção

Artigos Originais