A importância do rastreamento de rotina da macroprolactina em pacientes sintomáticas com hiperprolactinemia idiopática
DOI:
https://doi.org/10.56102/afmo.2018.6Palavras-chave:
Macroprolactina, Pesquisa, Macroprolactinemia, Hiperprolactinemia idiopáticaResumo
Objetivo: Avaliar a importância do rastreamento de rotina de macroprolactina em mulheres sintomáticas com aparente hiperprolactinemia idiopática. Métodos: Durante 20 meses, a prevalência de macroprolactinemia foi avaliada entre pacientes sintomáticas com aparente hiperprolactinemia idiopática rotineiramente seguidas em dois centros de referência de neuroendocrinologia de Recife. Esta prevalência nunca fora sistematicamente avaliada. Resultados: Um total de 82 mulheres (média das idades, 36,1 ± 7,3 anos, faixa etária de 25 a 50) foram incluídas; 69 delas (84,1%) foram tratadas com cabergolina. A pesquisa para macroprolactina se mostrou positiva em 22 pacientes (26,8%), 15 das quais (68,2%) equivocadamente foram tratadas a longo prazo com cabergolina. As características clínicas e demográficas, bem como os níveis basais de prolactina, foram comparáveis em pacientes com hiperprolactinemia idiopática verdadeira e naquelas com macroprolactinemia. Conclusão: Macroprolactinemia foi encontrada em cerca de um quarto das pacientes com aparente hiperprolactinemia idiopática. Os resultados destacam a importância da pesquisa de rotina para macroprolactina em todas as pacientes com hiperprolactinemia idiopática, independentemente de suas características clínicas, a fim de se evitar diagnóstico incorreto e tratamento desnecessário com agonistas dopaminérgicos.
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