A importância do rastreamento de rotina da macroprolactina em pacientes sintomáticas com hiperprolactinemia idiopática

Autores

  • Lucio Vilar
  • Clarice Vilar
  • José Luciano Albuquerque
  • Ana Carolina Thé
  • Patricia Gadelha
  • Thaíse Borges
  • Izabela Cardoso
  • Liana Ferreira
  • Icaro Sampaio
  • Maíra Melo
  • Erik Diniz
  • Ruy Lyra

DOI:

https://doi.org/10.56102/afmo.2018.6

Palavras-chave:

Macroprolactina, Pesquisa, Macroprolactinemia, Hiperprolactinemia idiopática

Resumo

Objetivo: Avaliar a importância do rastreamento de rotina de macroprolactina em mulheres sintomáticas com aparente hiperprolactinemia idiopática. Métodos: Durante 20 meses, a prevalência de macroprolactinemia foi avaliada entre pacientes sintomáticas com aparente hiperprolactinemia idiopática rotineiramente seguidas em dois centros de referência de neuroendocrinologia de Recife. Esta prevalência nunca fora sistematicamente avaliada. Resultados: Um total de 82 mulheres (média das idades, 36,1 ± 7,3 anos, faixa etária de 25 a 50) foram incluídas; 69 delas (84,1%) foram tratadas com cabergolina. A pesquisa para macroprolactina se mostrou positiva em 22 pacientes (26,8%), 15 das quais (68,2%) equivocadamente foram tratadas a longo prazo com cabergolina. As características clínicas e demográficas, bem como os níveis basais de prolactina, foram comparáveis em pacientes com hiperprolactinemia idiopática verdadeira e naquelas com macroprolactinemia. Conclusão: Macroprolactinemia foi encontrada em cerca de um quarto das pacientes com aparente hiperprolactinemia idiopática. Os resultados destacam a importância da pesquisa de rotina para macroprolactina em todas as pacientes com hiperprolactinemia idiopática, independentemente de suas características clínicas, a fim de se evitar diagnóstico incorreto e tratamento desnecessário com agonistas dopaminérgicos.

Downloads

Publicado

2018-04-01

Como Citar

Vilar, L. ., Vilar, C. ., Albuquerque, J. L. ., Thé, A. C. ., Gadelha, P. ., Borges, T. ., Cardoso, I. ., Ferreira, L., Sampaio, I. ., Melo, M., Diniz, E. ., & Lyra, R. . (2018). A importância do rastreamento de rotina da macroprolactina em pacientes sintomáticas com hiperprolactinemia idiopática. Anais Da Faculdade De Medicina De Olinda, 1(1), 2–7. https://doi.org/10.56102/afmo.2018.6

Edição

Seção

Artigos Originais