Absorção de gemelar na gravidez – relato de caso

Autores

  • Ana Paula Pereira de Figueiredo Alves Faculdade de Medicina de Olinda – FMO
  • Maria Eduarda Cavalcanti Salgueiro Faculdade de Medicina de Olinda – FMO
  • Suzane Maria de Sousa Sá Faculdade de Medicina de Olinda – FMO
  • Wiary Shayany de Melo Mendes Faculdade de Medicina de Olinda – FMO
  • Kassandra Ferreira Pessoa Oliveira Faculdade de Medicina de Olinda – FMO

DOI:

https://doi.org/10.56102/afmo.2019.65

Resumo

Introdução: A morte unifetal até o fim do primeiro trimestre, cuja incidência orça em 50%, está associada à completa reabsorção do ovo, não havendo, no parto, qualquer evidência de gravidez gemelar1. Relato de caso: A. C. S., 42 anos, realizou ultrassonografia (USG) transvaginal em maio de 2018, com os seguintes achados: endométrio espessado, apresentando duas imagens aneicóicas compatíveis com sacos gestacionais. Realizou logo a seguir, dosagem da fração beta do hormônio gonadotrófico coriônico humano (BHCG), confirmando a gravidez. Em novo USG em julho de 2018 evidenciou-se óbito em um
gemelares e no exame seguinte em setembro do mesmo ano, o relato é de gestação única. A gestante, com gestação única, continuou a fazer suas consultas pré-natais, e evoluiu para parto normal sem intercorrências com recém-nascido saudável. Comentários: Aproximadamente 14% das gestações gemelares são reduzidas espontaneamente a gestação única, até o final do primeiro trimestre. A monocorionicidade está relacionada a muitas complicações tais como: síndrome de transfusão gêmeo-gemelar (STGG), restrição seletiva do crescimento fetal (CIUR), óbito fetal intrauterino e gêmeo acárdico. O manejo das situações irá depender da idade gestacional, da gravidade do acometimento dos fetos e do comprimento do colo uterino. A gestação gemelar com perda fetal por absorção no primeiro trimestre, em sua maioria, não resulta em maiores complicações, podendo a gestação resultante seguir até o termo sem maiores intercorrências.

Biografia do Autor

Ana Paula Pereira de Figueiredo Alves, Faculdade de Medicina de Olinda – FMO

Graduanda em Medicina e ligantes da Liga Acadêmica de Obstetrícia (LAO) da Faculdade de Medicina de Olinda (FMO), Olinda, PE.

Maria Eduarda Cavalcanti Salgueiro, Faculdade de Medicina de Olinda – FMO

Graduanda em Medicina e ligantes da Liga Acadêmica de Obstetrícia (LAO) da Faculdade de Medicina
de Olinda (FMO), Olinda, PE.

Suzane Maria de Sousa Sá, Faculdade de Medicina de Olinda – FMO

Graduanda em Medicina e ligantes da Liga Acadêmica de Obstetrícia (LAO) da Faculdade de Medicina de Olinda (FMO), Olinda, PE.

Wiary Shayany de Melo Mendes, Faculdade de Medicina de Olinda – FMO

Graduanda em Medicina e ligantes da Liga Acadêmica de Obstetrícia (LAO) da Faculdade de Medicina
de Olinda (FMO), Olinda, PE.

Kassandra Ferreira Pessoa Oliveira, Faculdade de Medicina de Olinda – FMO

Médica. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO. Mestre em Patologia pela UFPE. Professora da Faculdade de Medicina de Olinda (FMO) e orientadora da Liga Acadêmica de Obstetrícia (LAO) da Faculdade de Medicina de Olinda, Olinda, PE.

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Publicado

2019-09-23

Como Citar

Pereira de Figueiredo Alves, A. P. ., Cavalcanti Salgueiro, M. E. ., Sá, S. M. de S. ., Mendes, W. S. de M. ., & Pessoa Oliveira, K. F. . (2019). Absorção de gemelar na gravidez – relato de caso. Anais Da Faculdade De Medicina De Olinda, 1(3), 34–35. https://doi.org/10.56102/afmo.2019.65

Edição

Seção

Relatos de Casos